Bad Bunny ouviu e concordou com ‘Nossas fotos’, versão brasileira de ‘DTMF’, diz Felipe Amorim

  • 13/03/2025
(Foto: Reprodução)
Música tem ajudado a aumentar popularidade do porto-riquenho no Brasil, resistente ao pop latino. Em meio a expectativa por show, Bad Bunny foi promovido no país durante carnaval. Bad Bunny em fotos do álbum 'Debí Tirar Más Fotos' Divulgação O porto-riquenho Bad Bunny é o artista mais escutado do mundo no Spotify, mas não aparece nem entre os 100 primeiros na lista do Brasil, ainda resistente ao pop latino. No entanto, a versão de uma música dele em português é atualmente a sétima mais ouvida do país. “Nossas fotos”, que adapta a faixa “DTMF”, foi lançada em janeiro por Felipe Amorim e Zé Felipe, em meio à repercussão do álbum “Debí Tirar Más Fotos”, que Bad Bunny define como uma “carta de amor” à sua terra natal. “Já conhecia o trabalho dele, que é uma referência na música latina”, diz Felipe Amorim, em entrevista ao g1. “Quando ouvimos a música, nos encantamos pela melodia e tentamos fazer com que nosso som se encontrasse e se misturasse com todas essas referências.” Como Bad Bunny usou seu novo disco para defender a história e a cultura de Porto Rico Como Bad Bunny usou seu novo disco para defender a história e a cultura de Porto Rico A letra de “DTMF” (uma abreviação da frase “devia ter tirado mais fotos") reflete sobre a importância dos registros fotográficos para preservar memórias, sejam elas de um grande amor, de momentos em família ou de um lugar querido -- os versos deixam dúvida se Bad Bunny está se declarando a uma antiga namorada ou ao próprio país. Nas redes sociais, o tom nostálgico fez a música virar trilha de vídeos emocionantes, com registros dos que partiram deixando saudades, especialmente vovôs e vovós. A versão em português também fala sobre fotos, mas numa perspectiva diferente: é a história de alguém que não consegue superar uma paixão, porque sempre acaba esbarrando em cliques dela no celular. “Usamos as palavras-chave, que são marcantes e que nossos ouvidos assimilaram na hora de fazer nossa versão”, explica Felipe. Felipe Amorim posa para foto no estúdio do g1 em São Paulo antes de ser entrevistado no programa 'g1 Ouviu' Fábio Tito/g1 Ele conta ter entrado em contato com representantes do artista porto-riquenho no Brasil e com a gravadora responsável pelo álbum “Debí Tirar Más Fotos”, que autorizou a adaptação em português. Bad Bunny -- cujo nome verdadeiro é Benito Antonio Martinez Ocasio -- aparece entre os compositores de “Nossas fotos”. “Pedimos todas as autorizações para divulgar a música e o próprio autor escutou e concordou, se mostrando feliz pela versão.” Procurados pelo g1, representantes da Rimas Entertainment, gravadora de Bad Bunny, não retornaram o contato. Popstar de nicho Mesmo com status de popstar global, Bad Bunny ainda é considerado artista de nicho no Brasil. Não é um caso isolado: em 2022, o colombiano J Balvin conseguiu reunir apenas 3 mil pessoas em um show no Rio. Dois anos depois, sua conterrânea Karol G se apresentou para 13 mil fãs em São Paulo -- um público cinco vezes menor que o do show de encerramento da turnê "Mañana Será Bonito", em Madri. O idioma e o isolamento cultural em relação ao restante da América Latina são alguns dos fatores que fazem do Brasil um desafio para os maiores astros do pop latino, que lotam estádios pelo mundo. Capa do disco 'Debí Tirar Más Fotos', de Bad Bunny Divulgação Apesar disso, no auge da carreira, o cantor porto-riquenho não está alheio ao país. Em janeiro, ele mencionou o desejo de vir ao Brasil em um vídeo sobre os planos para uma turnê mundial do disco “Debí Tirar Más Fotos”. E, em meio à expectativa de fãs para a confirmação da visita, o cantor contratou uma equipe para promover seu álbum durante o carnaval brasileiro. Publicidades de Bad Bunny foram instaladas em aeroportos, metrôs, trens e pontos de ônibus de São Paulo -- algumas delas, acompanhadas das duas cadeiras de plástico que estampam a capa do “Debí Tirar Más Fotos”. No Instagram, ele compartilhou o vídeo de um bloco de carnaval brasileiro tocando "DTMF" para uma multidão. Publicidade do álbum 'Debí Tirar Más Fotos', de Bad Bunny, em ponto de ônibus de São Paulo Divulgação Mas nenhuma ação de marketing tem sido tão eficiente quanto "Nossas fotos", que já acumula mais de 30 milhões de plays e, em fevereiro, chegou a ficar no topo do ranking de músicas mais ouvidas do Brasil no Spotify. Para Felipe Amorim, a adaptação de "DTMF" pode render bons frutos para todos os envolvidos, incluindo os fãs de Bad Bunny. "Alguns fãs não entendem de primeira que isso pode ser uma aproximação gigante do artista com o Brasil." "Acho que essa parceria está só no começo. Esperamos trazer sons novos para o nosso dia a dia, assim como levar sons novos para pessoas de outros países também."

FONTE: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2025/03/13/bad-bunny-ouviu-e-concordou-com-nossas-fotos-versao-brasileira-de-dtmf-diz-felipe-amorim.ghtml


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